Saturday, March 26, 2011

Uma incrível jornada pala Nova Zelândia.


Quando deixamos o Brasil em novembro de 2010, não tínhamos a intenção de ir a Nova Zelândia. No entanto, algumas circunstâncias levaram Infinity a navegar para Auckland e ficar ancorado nesta cidade de Dezembro até meados de Abril. Apesar de não planejada, foi uma experiência inesquecível. Descrever tudo isso levaria muito tempo. Assim, queremos apenas destacar as nossas impressões mais marcantes.


A surpresa mais agradável na Nova Zelândia foi, de longe, os neozelandeses! Surpreendente receptivos e amigáveis. Eles se denominam KIWIs, mesmo que o pássaro símbolo da nação, espécie que é hoje ameaçada de extinção, mas amplamente protegida pelo Departamento de Conservação (DOC) e à população.


A hospitalidade espontânea foi notável durante a nossa incursão pelo Norte Ilha. É marcante como os turistas são respeitados e congratulados pelo País. Em várias oportunidades, os kiwis notaram que estávamos procurando informações, ou uma carona, etc, no que muito se aproximaram, de forma espontânea para oferecer ajuda. Um casal que Maori decidiu dar carona ao nosso grupo, que pedia carona em uma rodovia, por 70 km além do seu real destino, que era a sua casa, alguns quarteirões de distância do lugar onde nos encontraram. Já em New Plymouth, uma local nos viu com um mapa em mãos andando na frente de sua casa. Ofereceu para ajudar com o mapa e, após lhe mostrarmos o endereço, decidiu tomar seu carro e nos levar até lá, “já que não havia transporte público aos domingos” (!). Uma outra senhora nos deu carona entre as vilas de Piopio e Mokau, onde mora. Sua casa fica no topo de uma colina, com uma incrível vista para o Mar da Tasmânia. No caminho, depois de alguma conversa sobre o nosso projeto de desaceleração de consumo e outras amenidades, ela nos convidou para um lanche em sua casa, que aceitamos, e lá passamos quase duas horas. Ela também se ofereceu para nos hospedar naquela noite, se quiséssemos, mas tínhamos compromisso marcado no nosso destino. Absolutamente maravilhosa a hospitalidade sincera dos Neozelandeses!.


Uma menção especial às famílias que, de fato, nos hospedaram em suas casas, literalmente, em alguns finais de semana ou durante até semanas como no caso de algumas fazendas onde trabalhamos como WWOOFers Enfim, tivemos experiências maravilhosas e autenticas com os KIWIs.


Outro aspecto muito marcante neozelandeses é sua identificação com sustentabilidade. Tivemos a oportunidade de compartilhar nossas metas dfE com KIWIs que, em geral, prontamente se identificam com os nossos ideais de vida simples e monos consumo.


É verdade que a Nova Zelândia ainda tem um longo caminho para ser uma sociedade sustentável. Muitas pessoas dirigem e ostentam seus carrões pelas ruas de Auckland, que é essencialmente uma grande e moderna cidade, com todos os desperdícios e exageros próprio das culturas ocidentais consumistas. O transporte público no País e muito ineficiente, o que força a população em geral a possuir carros e rodar muito. Outra ameaça a cultura verde da Nova Zelândia são as políticas do gabinete do atual Primeiro-ministro que parece estar estranhamente inclinado em proteger o capital especulativo, notoriamente não comprometido com a cultura KIWI, de fortes fundamentos verdes.


No entanto, a Nação Nova Zelândia é consideravelmente mais avançada dos que a grande maioria dos Países desenvolvidos no que diz respeito a sustentabilidade. Devemos citar que o País não tem usinas nucleares - graças a forte refratariedade da população a esta tecnologia; luta incessantemente contra novas iniciativas de prospecção de petróleo na sua costa - que é maravilhosa!; apoia o DOC em suas determinações para manter e proteger os numerosos Parques Nacionais, zonas pesqueiras, costas, rios, lagos e outras reservas nacionais.


Não podemos deixar de exaltar a incrível natureza da Nova Zelândia. O país tem enormes e belas áreas preservadas, de sde recifes de coral até montanhas cobertas por glaciares! Acredite, na região de Taranaki, por exemplo, é possível praticar snowboard pela manha, no monte Taranaki e surfar à tarde na praia de Back Beach. Os dois ligares ficam apenas uma hora um do outro.


Para ilustrar um pouco de tudo isso, selecionamos uma série de fotografias, (de alguns milhares) e fizemos alguns comentários nas fotos para dar um “gostinho” do que foi esta não planejada jornada de três meses pela Nova Zelandia.


Esperamos desta forma compartilhar a nossa alegria viajando por aqui e mostrar como é possível faze-lo com muito pouco dinheiro (quase nada mesmo) e ainda, emitir muito pouco CO2 na atmosfera.


Esperamos que gostem, um grande abraço!


Time dfE.

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